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Em encontro na França, países aumentam doações contra desmatamento
GLOBO AMAZÔNIA
O volume de recursos internacionais para ações de Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação (Redd) nas maiores florestas do mundo cresceu 34% e pode chegar a US$ 4,7 bilhões (cerca de R$ 8,2 bilhões) até 2012.
O acréscimo se deve às doações anunciadas por Alemanha e Espanha, além do fundo Global Environment Facility (GEF), durante a Conferência Internacional sobre Grandes Bacias Florestais, que ocorreu nesta quinta-feira (11) em Paris. No encontro, o presidente francês Nicolas Sarkozy pediu mais atenção dos países ricos para um fundo de mudanças climáticas que permita às nações pobres combater o desmatamento.
Até 27 de maio, quando ocorre a segunda parte da Conferência Internacional sobre Bacias Florestais, em Oslo, na Noruega, a expectativa é de que o valor chegue a US$ 6,9 bilhões (R$ 12,2 bilhões).
Os mais de 30 ministros de Meio Ambiente e representantes de 64 países definiram ainda a criação de um grupo de cinco países, entre eles o Brasil, para articular um fórum sobre projetos e recursos para Redd. Até a conferência de Oslo deve ser definida a lista de projetos de combate ao desmatamento que serão candidatos aos recursos.
O ministro brasileiro, Carlos Minc, também foi a Paris, em especial porque o país abriga a maior parte da Amazônia, a mais extensa floresta tropical do mundo. Minc destacou a mobilização para relançar negociações sobre um novo tratado climático.
"Não queremos esperar por um acordo na ONU (Organização das Nações Unidas) para começar o Redd", disse. Ele também informou que pretende reduzir o desmatamento da Amazônia em 90% (antes, falava em 80%), além de proteger o Cerrado e a Caatinga.
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